Miguel Ángel Astúrias
(Escritor guatemalteco )1899 - 1974
Escritor guatemalteco nascido no bairro da Parroquia Vieja, na Cidade da Guatemala, um dos mais célebres escritores hispano-americanos do século XX e ganhador do Nobel de Literatura (1967). Filho de Ernesto Asturias e de María Rosales, mudou-se com os pais (1904) para Salamá (Baja Verapaz) onde começa seus estudos primários (1906). Dois anos depois sua família retorna a Ciudad de Guatemala onde ele termina sua educação fundamental no colegio do padre Pedro Jacinto Palacios e no Domingo Savio. Cursou o bachillerato no Instituto Nacional Central de Varones (1912-1916) e ingresou na Facultad de Medicina (1918), de onde sai no mesmo ano para ingressar na Facultad de Ciencias Jurídicas y Sociales da Universidad de San Carlos. Depois da queda do ditador Manuel Estrada Cabrera, participou da fundação da Asociación de Estudiantes Unionistas (1920). Conheceu Valle-Inclán, que resultaria em uma influência decisiva em sua vida literária (1921) e no ano seguinte foi um dos fundadores da Universidad Popular de Guatemala. Graduou-se em Dereitoo e obteve a licenciatura com uma tese El problema social del indio. Escreveu com outros estudantes a letra de La chalana, que se converteria em um hino universitário. Escreveu, então, Tiempos Nuevos (1923) e foi preso pelo ditador José María Orellana. Após solto, mudou-se para Paris (1925), onde estudou etnologia centro-americana e entrou em contato com os surrealistas (1930-1933). Voltou a seu país (1933), e iniciou a carreira diplomática (1946), tendo ocupado os cargos de adido cultural no México e na Argentina e de embaixador em El Salvador. Foi homenageado pelo governo soviético com o Prêmio Lenin da paz (1966), um ano antes de recebe o Nobel. Foi embaixador da Guatemala em Paris (1966-1970) onde passou a residir, mas viaja com freqüência pelo exterior, especialmente Europa e Ameroca Latona. Muito doente, foi internado no Hospital de la Concepción, de Madrid e, ao lado sua esposa Blanca, se de seu filho Miguel, morreu na capital espanhola a 9 de junho e, de acordo com sua vontade, foi enterrado no Cementerio Père Lachaise, em París. Seu primeiro sucesso literário foi Leyendas de Guatemala (Madri, 1930), que lhe proporcionou a fama. Depois vieram Sonetos (1936), El señor presidente (1946) e Hombres de maiz (1949), o livro de poemas, Sien de alondra (1949), a peça teatral Soluna (1957) e a antologia Poesia precolombina (1961) e a famosa trilogia Viento fuerte (1950), El papa verde (1954) e Los ojos de los enterrados (1955).
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