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Thomaz Soares da Silva (zizinho)

(jogador de futebol)
1922-


Thomaz Soares da Silva nascido em 14/09/1922 foi um dos mais refinados jogadores de futebol de todos os tempos, terceiro a alcançar o estrelato brasileiro e quarto na galeria dos maiores de todos os tempos virou o ídolo de PELÉ quando jogou pelo São Paulo e foi o segundo brasileiro a ser reconhecido mundialmente, seu azar foi além de jogar em uma época em que a televisão de certa forma não existia haver perdido a copa de 1950 realizada no Brasil, assumiu literalmente o manto de Leônidas já que além de assumir o cenário mundial na década de 40 ainda em seu primeiro treino pelo flamengo substituiu justamente o craque que se machucou logo no início da peleja, teria apenas dez minutos pra mostrar seu futebol e como diz até hoje partiu para o tudo ou nada, "o tempo era curto por isso tratei de fazer tudo, prender a bola, driblar e fazer gol", na primeira bola que recebeu foi desarmado, na segunda partiu em ziguezague driblando um, dois três adversários e na sadia do goleiro batendo em seu contrapé, pouco antes dos dez minutos se esgotarem recebeu uma terceira bola e repetiu a doze marcando outro gol sempre fitando de um lado para o outro, mas desta vez ao perceber o goleiro saindo para bloquea-lo da entrada da área na meia-lua encobriu-o com um leve toque só saiu do Flamengo dez anos depois naquela que jura ter sido a maior mágoa de sua vida e dor maior até que perder a copa de 50 pois apaixonado de corpo e alma pela equipe rubronegra a qual defendeu por tantos anos e para quem marcou 143 gols teve seu passe vendido ao Bangu por uma fortuna ( segundo registros 800 mil cruzeiros) sem sequer ser consultado, um dirigente do Bangu Guilherme da Silveira confirmou a negociação e Zizinho assinou o contrato sem sequer ler, segundo se conta ele só fez um comentário "Se o Senhor pagou tanto pelo meu passe é porque reconhece o meu futebol", no livro "Nação Rubro-negra" de Edilberto Coutinho Zizinho desabafou "Difícil dizer o que me magoou mais, se a perda da Copa de 50 ou a minha saída do Flamengo...acho que foi a saída do Flamengo, a maneira como os homens que dirigiam o Flamengo fizeram a transação me machucou muito...nunca aceitei" e na sua primeira partida contra o ex clube deixou clara a sua mágoa com o Bangu goleando por 6x0 naquela que foi uma de suas melhores partidas, ficou na equipe por sete anos e depois saiu de Moça Bonita para atuar mais duas temporadas pelo São Paulo por sinal as atuações de Zizinho eram tão primorosas que na copa de 50 na vitória do Brasil sobre a Yugoslávia muitos dizem ter sido sua a maior atuação em todos os tempos de um atleta por uma seleção nacional apenas o clima do "já ganhou' foi quem derrubou o escrete nacional naquela copa, Zizinho jogava tão bem e com tamanha classe e valentia que aos 19 anos era titular em um Flamengo que já contava com Domingos da Guia e Leônidas da Silva, antes dos 25 anos era chamado de "Mestre Ziza" apelido que recebeu na copa de 50 quando o jornalista italiano Giordano Fatori que cobria a copa para o jornal "Gazzetta dello Sport" escreveu "O futebol de Zizinho me faz recordar Da Vinci pintando alguma coisa rara" comparando o futebol do jogador com um dos maiores mestres da pintura de todos os tempos, já no fim de carreira em 1957 aos 35 anos os companheiro de equipe o chamavam de "Seu Zizinho" tamanho o respeito, também era um fantástico artilheiro marcando 312 gols em sua carreira, contudo apesar de sua grande identificação com o Flamengo foi no Bangu que Zizinho foi artilheiro de um campeonato carioca ao marcar 19 gols em 1952 e enfim aos 39 anos há três parado, foi chamado pra ser técnico do Audax do Chile, atendendo ao pedido de fazer um jogo exibição acabou atuando por toda a temporada encerrando a carreira em 1962 aos 40 anos e ainda deixando 16 gols nas redes adversárias chamado pelos companheiros de equipe de "professor" ou "doutor".















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