GUILHERME CORRÊA
(Ator)1930-
Guilherme Corrêa tem como nome de registro, Guilherme Flores da Cunha Corrêa. Ele nasceu em Quarai, Rio Grande do Sul, em 20 de outubro de 1930. Sobrinho do famoso general Flores da Cunha, foi o único da família a não seguir carreira política. Desde cedo apaixonou-se por teatro. Estreou como amador em 1948, quando estudava no Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre. Em 1953 fez sua estréia profissional na Companhia Vera Nunes-Carlos Alberto. Ali participou de vários espetáculos. Guilherme conheceu a atriz Ana Rosa em 1975. Casou-se com ela e o casal teve duas filhas: Ana Luísa e Ana Beatriz. Ana Luisa faleceu, pra grande tristeza do casal, em 1955, na cidade do Rio de Janeiro,para onde tinham se mudado. Trabalhando constantemente em teatro e televisão, Guilherme veio a falecer em 02 de fevereiro de 2006, vítima de enfarte do miocárdio. Sua carreira extensa inclui também participações em filmes brasileiros. Guilherme Corrêa foi um pioneiro. Já em 1953 integrou-se ao elenco do “Teatro da Juventude,” grupo liderado por Tatiana Belinky e seu marido Júlio Gouveia. Participou também do “Grande Teatro Tupi”, em peças importantes como: “Anjos sem Asas”e “Vestido de Noiva”, de Nelson Rodrigues. Participou ainda inúmeras vezes do “Teatro Record”. Em teatro foi onde mais trabalhou. Fez: “Week End”, onde ganhou o prêmio Governador do Estado, como Ator Revelação. Fez ainda: “Volpone”,”Maria Stuart”,”Os Filhos de Eduardo”, “Hamlet”, “Quando as Paredes Falam”,”O Comício”, “Chá e Simpatia”, “A Raposa e as Uvas”, “Marido, Matriz e Filial”, “Feira do Adultério”, “Camas Redondas e Casais Quadrados”, “O Analista de Bagé”, “O Que o Mordomo Viu”, “Estrela Dalva”, “A Nonna”,”O Padre Assaltante”,”Trair e Coçar é só Começar”,”Violetas na Janela”,peça de autoria de sua esposa Ana Rosa, onde participou como diretor e ator por sete anos.
No cinema se destacou em :”O Homem de Itu”. E em televisão , seus papeis mais marcantes foram em : ”A Viagem “,”O Espantalho”, ‘O Cavalo Amarelo “, “Dulcineia vai à Guerra”, “O Conflito”,”Seu Quequé “, “Roda de Fogo”, “Bambolê”,”O Dono do Mundo”.
Trabalhou então em todas emissoras. Era sempre chamado, por seu grande espírito profissional e sua boa educação, além de seu valor artístico.
A classe artística toda lamentou seu desaparecimento, mesmo porque ele formava com Ana Rosa um dos casais mais respeitáveis e dignos de admiração , de todo o Brasil.
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