Carlomano
(Prefeito do palácio da Austrásia )~ 710 - 748
Prefeito do palácio da Austrásia (741-747), nascido em Metz, que levou sua carreira política (747) com os olhos voltados para a religiosidade. Era filho de Carlos Martel (689-741), duque dos Austrasianos e de Rotruda de Trêves, e quando seu pai sentiu-se com a saúde enfraquecida (741) retirou-se para Quierzy-sur-Oise, onde faleceu, porém seu poder era tanto que, com a morte do rei merovíngio Teodorico IV, já havia transformado em herdeiros do trono do reino, devidamente dividido, seus dois filhos legítimos, ele e Pepino, aquele que viria ser denominado de o Breve. Na verdade, nenhum soberano reinara sobre todos os francos a algum tempo (737-741), mas para manter a aparência da unidade merovíngia, os dois irmãos concordaram em ceder a coroa a Childerico III. Para se manter no trono, entre várias guerras, lutaram contra revoltas na Aquitânia e na Alamânia (742) e contra o duque da Baviera (743). Foi o principal mentor da fundação da abadia de Fulda (742), não muito longe de Fritzlar, fundada oficialmente por Estúrmio, discípulo de São Bonifácio, embora este permanecesse muito envolvido na constituição da nova abadia. Cansado, tomou a decisão de deixar a política e ingressar em um convento (747), tornou-se monge em Monte Cassino, onde viveu seus últimos dias, passando para o irmão todos os poderes políticos deixados pelo pai, e assim seu irmão tornou-se único regente dos francos. A política interna e externa de guerras adotada por seu pai garantiram a seu irmão, Pepino, poder suficiente para assumir o trono como o verdadeiro rei, destituindo (751) o último soberano merovíngio, Childerico III, com o apoio do papa Zacarias (741-752), e internando-o em um mosteiro, enterrando definitivamente a Dinastia Merovíngia e substituindo-a pela poderosa Dinastia Carolíngia (7510
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