Marechal-do-Ar Vasco Alves Secco
(Militar brasileiro )
1898 - 1965
Militar brasileiro nasceu em Porto Alegre, RS, que como Tenente Coronel Aviador e com o Major Aviador Godofredo Vidal e o Primeiro Sargento Telegrafista Jayme Janeiro Rodrigues, na época servindo no 5º Regimento de Aviação, atual Cindacta II, em Curitiba, oficializaram à União dos Escoteiros do Brasil a criação do primeiro grupo de escoteiros do ar do mundo, o Grupo Escoteiro do Ar Tenente Ricardo Kirk (28/04/1938). Alguns anos depois (1944), foi criada a Federação Brasileira de Escoteiros do Ar, a qual congregava todos os grupos que desenvolviam a modalidade que, na época eram muito poucos, restringindo-se aos Estados do Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Filho de João da Cruz Secco e de Julieta Sarmento Secco, fez o Curso Primário no Ginásio Nossa Senhora da Conceição, em São Leopoldo, RS, e o Ginásio em Hamburgo, na Alemanha. Matriculou-se na Escola Militar do Realengo (1917), no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, de onde saiu aspirante-a-oficial da arma de Artilharia (1919). Promovido a segundo-tenente (1920),entrou para a Escola de Aviação Militar, no Rio de Janeiro, onde fez o Curso de Observador Aéreo. Promovido a primeiro-tenente(1921), matriculou-se no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais da Artilharia, obtendo boa classificação, o que lhe deu direito a ingressar na Escola de Estado-Maior do Exército. Participou, como observador aéreo, das operações de combate na Revolta em São Paulo (1924), quando sofreu um acidente com um avião Breguet 14. Transferiu-se para a arma de Aviação (1927), alcançando a patente de capitão em fevereiro do ano seguinte, quando fez o Curso de Pilotagem. Durante a Revolução Constitucionalista (1932), foi assessor para assuntos de aviação no estado-maior do General Pedro Aurélio de Góis Monteiro, chefe das forças legalistas, e foi promovido a major. Comandou, em Curitiba, o 5° Regimento de Aviação (1937) e, no ano seguinte, foi promovido a tenente-coronel e designado chefe de operações, informações e treinamento da Diretoria de Aviação Militar. Foi ainda Diretor de Ensino da Escola de Aviação Militar. Com a criação do Ministério da Aeronáutica (1941), passou a integrar a Força Aérea Brasileira, a FAB, chefiou o Gabinete Técnico do Ministro Joaquim Pedro Salgado Filho, também assumiu a Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica, a Emaer, e foi promovido a coronel-aviador (1941).Representou a Aeronáutica (1942) na Comissão Técnico-Militar Mista Brasileira-Americana, com sede em Washington. Esteve na Europa (1943), desenvolvendo estudos para o envio da Força Expedicionária Brasileira, a FEB, para a Itália. Promovido a Brigadeiro-do-Ar (1944), dois anos depois (1946) passou a comandar a Escola de Aeronáutica no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, até o ano seguinte. Assumiu o comando da II Zona Aérea, a II ZA, sediada em Recife, substituindo o Brigadeiro João Correia Dias da Costa (1949). Promovido a major-brigadeiro-do-ar (1950), exerceu a chefia do Estado-Maior da Aeronáutica (1951-1953) e, em seguida, por decreto do então Presidente da República Getúlio Vargas, foi nomeado Adido Aeronáutico à Embaixada do Brasil em Washington. Com a deposição do Presidente interino Carlos Luz (1955) e após a posse do interino Nereu Ramos, foi nomeado para o Ministério da Aeronáutica, em substituição a Eduardo Gomes, e confirmado no cargo com o novo Presidente da República, Juscelino Kubitschek. Deixou o ministério (1956) e assumiu o Comando da Escola Superior de Guerra (ESG), permanecendo nessa função até ser nomeado Ministro do Superior Tribunal Militar, o STM (1959). Ainda foi promovido a tenente-brigadeiro-do-ar (1960) e reformado no posto de marechal-do-ar (1965), quando também deixou o STM. No mesmo ano faleceu na cidade do Rio de Janeiro. Foi casado com Ilca de Vicensi Secco, com quem teve dois filhos.
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