Creso
(Rei lídio )600 - 540 a. C
Rei lídio (560-546 a. C.), último soberano da dinastia dos mérmnadas, cercado de lendas em torno de suas fabulosas riquezas. Herdou do pai (560 a. C.), Aliates, um vasto império cujos domínios incluíam toda a Anatólia até o rio Halis, mais tarde chamado Kizil, na atual Turquia. Conquistou depois o Éfeso, incorporando a seu império as cidades gregas do litoral do mar Egeu, com as quais estabeleceu laços de amizade e alianças, para beneficiar-se da próspera atividade comercial da região. Ante a ameaça de invasão por parte de Ciro o Grande, organizou uma aliança com Nabônido da Babilônia, Amasis II de Egito e com Esparta. O avanço de Ciro foi inevitável e a coalizão foi derrotada na Capadócia, com o soberano persa conquistando a Lídia e apoderando-se de sua grande riqueza. O rei refugiou-se em Sardes, mas no ano seguinte foi capturado e levado para a corte persa, onde foi tratado de maneira benevolente, com o rei nomeando-o como seu conselheiro. Com a Lídia fazendo parte do império persa, foi nomeado por Ciro governador da região meda de Barene. Contam as lendas que ele foi consultar o oráculo de Delfos enquanto se preparava para atacar o império persa. Mandou sacrificar 300 animais em homenagem a Apolo e entregou ao oráculo um milionário presente constituído de grande quantidade de ouro, prata e estátuas e, para se assegurar do sucesso da empreitada, ele perguntou à pitonisa se deveria ou não atacar os persas. Os deuses responderam que se ele empreendesse a guerra, um grande império será destruído. Imaginando que os deuses estavam diziam que ele seria o vencedor atacou Ciro, o Grande, rei da Pérsia, e foi derrotado e levado preso para a capital Ecbatana. O grande império derrotado foi o seu próprio império, a Lídia. Lídia era uma região da Ásia menor a cujo povo, os lídios, de origem semita, atribui-se a invenção da moeda.
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