Gustav Heinemann
(3º presidente da República Federal da Alemanha, de 1969 a 1974)23-7-1899, Schwelm, Vestefália
7-7-1976, Essen
Advogado, durante a república de Weimar filiou-se ao Partido Democrático Alemão (DDP). Entre 1930 e 1933 participou ativamente do movimento cristão e social e, após a Segunda Guerra Mundial, da reconstrução da Igreja Evangélica da Alemanha (EKD). Foi um dos membros fundadores da Democracia Cristã (CDU), em 1945, e presidente do município de Essen entre 1946 e 1949. Em 1947 tornou-se membro do parlamento regional (cargo que ocupou até 1950) e foi ministro da Justiça da Renânia do Norte-Vestefália, entre 1947 e 1948. Foi ministro do Interior em 1949, no primeiro gabinete de Konrad Adenauer, mas abandonou o cargo em 1950 em atitude de protesto contra a política de rearmamento. Dois anos mais tarde abandonou a CDU e em 1953 participou da fundação do Partido Popular Pan-Germânico (GVP), que defendia a neutralidade da República Federal com vista à reunificação. Após a dissolução desse partido, Heinemann filiou-se ao partido social-democrata (SPD) em 1957, sendo deputado do parlamento entre 1957 e 1969. Foi ministro da Justiça na Grande Coligação de 1966, sendo responsável pela primeira grande reforma do código penal. Em 1969 sucedeu a Heinrich Lübke na presidência da república, tornando-se o primeiro político social-democrata a ocupar esse cargo. Sua integridade moral levou-o a procurar a reconciliação dos alemães com seus vizinhos europeus que haviam sido vítimas do nacional-socialismo, propósito que associava a objetivos políticos, baseados no estímulo da tolerância e no aprofundamento da consciência democrática da sociedade alemã. A Assembléia Federal elegeu Walter Scheel como seu sucessor em 1974.
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