Leticia Monsó
(Cantora,compositora e atriz)21-06-1962 SANTO ANDRE
Letícia Monsó é um daqueles casos de que o dom artístico já veio impregnado em seu DNA.
Desde pequena organizava várias atividades culturais em São Bernardo do Campo. Nesta época iniciou suas primeiras composições. Aos 15 anos iniciou uma “história de amor” que consequentemente interrompeu seu sonho: a carreira artística, mas construiu “valor” de família, que se contrapõe a lenda. A união de uma artista do mundo atual , que já dura 25 ANOS!
Por mais de 19 anos, Letícia Monsó manteve sua veia artística adormecida, até que em 1999 atuou em 4 apresentações na ex-casa de espetáculos Palace, em São Paulo. Foi o bastante para ”acordar” novamente, largar tudo que estava fazendo e se entregar “de corpo e de alma” à carreira artística.
Daí até o seu primeiro CD foi mais de 8 meses de trabalho árduo, trabalho este que foi totalmente arranjado por Lincoln Olivetti. Distribuído pela gravadora Paradoxx, “Clara Mente” chegou às lojas em 2001, trazendo 4 composições próprias e 6 regravações. Enquanto divulgava seu primeiro disco, Letícia Monsó foi convidada pela gravadora Sony Music para fazer parte de um projeto especial da banda japonesa “T-Square”. Das 4 faixas que emplacou no álbum, uma em especial: o tema da Fórmula 1 do Japão. “A música já existia há mais de 15 anos, porém eles queriam uma letra. E até hoje ela é tocada por lá com minha interpretação em português”, lembrou.
Neste mesmo período, apresentou por 8 meses o programa “Sounds of Brazil”, que era transmitido em toda a costa do estado da Flórida, Estados Unidos.
“Desde pequena, assistia todos os musicais que eram apresentados por aqui e mundo afora”. Sempre mantive a idéia de produzir um grande espetáculo”, assim ela explica como nasceu “Fever”, que estreou em agosto de 2003, no teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. Letícia escreveu, produziu e protagonizou o espetáculo que impressionou pelos números: foram 2 meses de testes para escolha de elenco; mais de 500 pessoas inscritas, onde 23 foram escolhidos para compor o musical ; 5 meses de ensaios exaustivos até a estréia, cerca de 60 mil espectadores em 5 meses em cartaz em São Paulo. No começo de 2004, encerrou a temporada e voltou seu foco para a carreira de cantora.
Cinco meses de trabalho, até que o segundo CD de sua carreira ficasse pronto. A frente de tudo o conceituado produtor e maestro Eduardo Lages, que trabalha há anos com Roberto Carlos.
O álbum traz 4 grandes sucessos do Rei: “Aceito seu coração”, “Quase fui lhe procurar”, “Negro Gato” e “Você não serve pra mim”, todas com uma roupagem especial. Letícia interpreta “O Poema”, de Cazuza e Frejat; “A Ilha”, de Djavan; “Chuvas de Verão”, de José Augusto; “Água e Luz”, sucesso na voz de Amelinha e a obra prima “Gente Humilde”, da duplo Chico Buarque-Vinícius de Moraes. A compositora e cantora assina “Mãe Maria do Senhor” e a faixa título do álbum “Nascer Por Você”.
Com a mente irriquieta de Letícia Monsó, novidades profissionais não faltaram.
Ela participou do projeto “A Música do Mundo”, da revista Caras, com uma composição própria “Nascer por Você” (em inglês) do Cd com canções dos Estados Unidos e foi convidada para fazer parte do CD “Mulheres”, um projeto do Hospital do Câncer de Barretos, idealizado por Ivete Sangalo, com a participação das mais lindas vozes femininas, saindo com 200.000 cópias vendidas pela Avon Cosméticos.
A multimídia, Letícia Monsó, ao longo de sua carreira fez cerca de 80 composições, sendo pelo menos 15 gravadas por outros artistas. No ano de 2005 concluiu a graduação profissional como locutora e apresentadora de Rádio e TV com a bandeira SENAC.
Em 2006, foi a vez da Faculdade de Artes Cênicas agregar conteúdo e formação técnica à pratica de Letícia Monsó, que já engatou ao conteúdo pragmático a Pós-Graduação em GESTÃO de ARTES, também com a bandeira do SENAC e USP.
Em 2007, deu inicio à produção de mesa e ensaios do texto de Jean Cocteau “O BELO INDIFERENTE”, escrito em 1940 para Edith Piaff, que agora será representado como um monologo musical na voz de Letícia Monsó com composições de Chico Buarque, Vinicius de Morais, Tom Jobim e outros compositores brasileiros que melhor retrataram o amor e o feminino!
Letícia Monsó pontua que “verdade se constrói fazendo..! Aí está minha verdade!”.
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